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25 de agosto de 2011

Transtorno Afetivo Bipolar

O transtorno afetivo bipolar é também conhecido como psicose maníaco depressiva ou transtorno bipolar do humor. As pessoas afetadas experimentam mudanças extremas de humor, que vão desde uma depressão profunda até a euforia exagerada (conhecida como mania). O número, freqüência e duração destes períodos de depressão e mania variam de pessoa para pessoa. 

Estudos recentes mostram que o transtorno afetivo bipolar tende a ser hereditário. Os cientistas estão tentando identificar os genes que possam levar ao desenvolvimento desta doença. Os episódios individuais desta doença geralmente se dispersam em eventos estressantes.



Classificação

A depressão maníaca foi inicialmente descrita em fins do século XIX pelo psiquiatra Emil Kraepelin, que publicou seu conhecimento da doença em seu “Textbook of Psychiatry”. Existem várias variações do distúrbio bipolar:

  • TIPO I: Predomínio da fase maniaca com depressão mais leve (distimia). 
  • TIPO II: Predomínio da fase depressiva com mania mais leve (hipomania). 
  • MISTA: Quando os episódios possuem várias características tanto de mania quanto de depressão simultaneamente. 
  • CICLOS RÁPIDOS: Quando os episódios variações humor duram menos de uma semana. 
  • CICLOTIMIA: Os sintomas são persistentes por pelo menos dois anos, períodos em que sintomas de hipomania são leves e depressão ou distimia não são tão profundos para ser qualificados como Depressão Maior.



Sintomas

Os sintomas da depressão incluem:

-Persistente falta de ânimo, com sentimentos de infelicidade
-Perda de interesse em atividades que antes eram agradáveis
-Irritabilidade ou agitação
-Dificuldade de concentração
-Perda de auto-estima e confiança em si mesmo
-Pensamentos do tipo "não vale a pena viver"
-Cansaço e problemas para dormir; a princípio se desperta cedo com a sensação de não ter descansado
-Falta de apetite
-Perda de interesse no sexo

Os sintomas da mania incluem:

-Alegria exagerada. A pessoa fica eufórica, com uma irrefutável sensação de bem-estar e se vangloria
-Aumento de energia e hiperatividade
-Aumento do volume da voz. Muitas vezes a pessoa fala mais alto e rápido do que o normal
-Menor necessidade de dormir
-Perda de inibições, o que pode conduzir a atitudes inapropriadas e impulsivas
-Idéias e planos grandiosos e exageradamente otimistas
-Nos casos graves, os pacientes podem desenvolver sintomas psicóticos, delírios ou alucinações.




Tratamento

Os episódios depressivos são tratados da mesma forma que outros problemas depressivos: com terapia psicológica e medicação antidepressiva.

Os episódios de mania geralmente são tratados com medicação anti-psicótica. As medicações podem causar efeitos colaterais como: rigidez, tremores, boca seca e constipação. No entanto, esses efeitos secundários podem ser tratados com outros medicamentos.
Às vezes os pacientes necessitam ir a um hospital para receber tratamento adequado.
Em outras ocasiões, durante alguns episódios agudos, são utilizados medicamentos para estabilizar o humor. Estes são usados também em terapias preventivas de longa duração, para evitar recaídas. O mais usado é o lítio.



Como controlar

Para controlar as mudanças de humor é necessário regularmente:

  • Acompanhamento por médico (psiquiatra) e psicólogo. 
  • Uso da medicação prescrita conforme recomendação médica. 
  • O uso da medicação é particularmente importante porque é muito comum o paciente de bipolaridade interromper a terapia medicamentosa. A interrupção no uso do medicamento recomendado, via de regra, desencadeia novos episódios da conduta característica a essa condição: estados de depressão mais intensa e maior exaltação na euforia 
  • Restrição ao uso de álcool, drogas e cafeína. 
  • Vida saudável com horas de sono suficientes e em horário regular, alimentação equilibrada e atividade física adequada.


Fato!

Meu filho bipolar, o emocionante documentário que o Discovery Home & Health exibe com vários capítulos e reprises. (Consultar Programação) Os casos incluem uma mãe solteira cujo filho, Chase, de 7 anos, já foi internado seis vezes por mais de 150 dias; uma avó que cria quatro netos com diagnóstico de transtorno bipolar; uma menina chamada Samantha, que foi diagnosticada aos 3 anos de idade; e Kelsey, uma pré-adolescente que enfrenta suas oscilações de humor com coragem diante das crescentes pressões sociais na escola.




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